Paz e segurança: sinais do fim dos tempos?
A Bíblia alerta sobre um tempo em que se clamará “paz e segurança”, mas que precederá a destruição repentina. Descubra o que isso significa e como se encaixa nas profecias do fim.
Paz e segurança: sinais do fim dos tempos?
Em meio a guerras, terrorismo e crises internacionais, líderes mundiais frequentemente usam as palavras “paz e segurança” como metas de acordos e resoluções políticas. Porém, a Bíblia alerta que justamente esse clamor por paz pode ser um dos grandes sinais que antecedem o fim dos tempos.
No texto de 1 Tessalonicenses 5:3, o apóstolo Paulo escreve: “Quando disserem: Paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão.” Este versículo tem sido interpretado por estudiosos como um alerta para uma falsa sensação de tranquilidade que antecederá o juízo divino.
A busca por paz é legítima e até desejável, mas o perigo reside quando essa “paz” é construída sobre mentiras, alianças ímpias ou abandono da verdade divina. Muitas vezes, os acordos políticos buscam neutralizar Israel, dividir a Terra Prometida ou apaziguar inimigos históricos — tudo em nome de uma segurança passageira.
A profecia de Daniel 9:27 também menciona um líder que firmará uma aliança de paz por uma semana (sete anos), mas quebrará esse pacto na metade do tempo, profanando o templo e trazendo grande tribulação. Esse personagem é amplamente identificado com o Anticristo.
Assim, a promessa de “paz e segurança” pode ser uma armadilha espiritual. Ela pode enganar muitos, levando-os a baixar a guarda, pensar que o perigo passou e que não há mais necessidade de buscar a Deus ou viver em vigilância espiritual.
Jesus também alertou em Mateus 24 que os dias antes da Sua volta seriam como nos tempos de Noé: as pessoas estariam comendo, bebendo e se casando — vivendo normalmente, sem perceber que o juízo estava às portas. Isso nos mostra que o fim não virá quando o mundo estiver em guerra, mas quando estiver distraído.
O cristão é chamado a orar pela paz (Salmo 122:6), mas também a discernir os tempos. Precisamos estar atentos para que a promessa de paz dos homens não substitua a verdadeira paz que vem de Cristo — a única que salva e liberta.
Portanto, o clamor por “paz e segurança” pode ser, sim, um dos sinais mais sutis e perigosos do fim. Que estejamos espiritualmente acordados, com nossas lâmpadas acesas, aguardando a volta do nosso Senhor, que virá como ladrão à meia-noite.