O espiritismo e a ciência na visão de Divaldo Franco

Divaldo Franco, um dos maiores divulgadores do Espiritismo no mundo, defende a harmonia entre ciência e espiritualidade. Em suas palestras, ele enfatiza que o Espiritismo não é contrário ao conhecimento científico, mas sim complementar, promovendo uma visão integral do ser humano e da vida.


1. Uma Abordagem Integrada da Realidade

Divaldo Franco destaca em suas exposições que o Espiritismo, desde sua codificação por Allan Kardec, sempre buscou dialogar com a ciência. Para ele, a fé raciocinada é um dos pilares da doutrina, e isso implica aceitar o progresso científico como parte do plano evolutivo da humanidade, sem dogmas ou fanatismos.

2. Ciência e Espiritualidade: Caminhos Convergentes

Segundo Divaldo, a ciência e o Espiritismo têm objetivos comuns: compreender os mistérios da vida e do universo. Enquanto a ciência estuda o mundo material, o Espiritismo amplia essa visão ao incluir a dimensão espiritual, abordando temas como a reencarnação, a mediunidade e a imortalidade da alma com base em observações e experiências.

3. A Mediunidade sob Olhar Científico

Um dos pontos mais abordados por Divaldo é a mediunidade, fenômeno estudado pelo Espiritismo com metodologia semelhante à científica. Ele argumenta que muitos fenômenos considerados sobrenaturais podem ser analisados de forma lógica, experimental e observacional, como foi feito por Allan Kardec no século XIX e continua sendo feito por pesquisadores espíritas contemporâneos.

4. A Neurociência e a Consciência Espiritual

Divaldo acompanha com atenção os avanços da neurociência e dialoga com médicos, psicólogos e psiquiatras sobre a consciência. Para ele, os estudos sobre experiências de quase-morte (EQMs), memórias de vidas passadas e percepções extra-sensoriais indicam que há uma dimensão da mente que transcende o cérebro, o que corrobora a visão espírita da alma imortal.

5. A Importância da Ética na Ciência

Em suas palestras, Divaldo também alerta sobre a necessidade de aliar ciência e ética. Ele defende que o progresso tecnológico e científico precisa estar a serviço do bem comum e da dignidade humana. Para ele, a ciência sem espiritualidade corre o risco de se tornar fria, utilitarista e até destrutiva.

6. Espiritismo como Ciência de Observação

Divaldo lembra que Kardec classificou o Espiritismo como uma ciência de observação dos fenômenos espirituais e uma filosofia com consequências morais. Isso significa que o Espiritismo não impõe crenças, mas convida à reflexão, à investigação e à vivência dos princípios que propõe, o que o aproxima do método científico.

7. Contribuições do Espiritismo para a Saúde Integral

Outro ponto enfatizado por Divaldo é o papel do Espiritismo na saúde integral do ser humano. Ele menciona estudos sobre o impacto da oração, da caridade e do pensamento positivo na saúde física e mental. Divaldo dialoga com profissionais da área médica mostrando como a espiritualidade pode ser um importante fator de equilíbrio e prevenção de doenças.

8. Um Convite ao Conhecimento e à Fé Raciocinada

Para Divaldo Franco, ciência e Espiritismo não são opostos, mas aliados na busca pela verdade. Ele convida seus ouvintes a estudarem, questionarem e aprofundarem seus conhecimentos com mente aberta e coração receptivo. Sua visão é a de que a evolução humana passa pelo encontro harmonioso entre razão e fé, entre conhecimento técnico e sabedoria espiritual.