A inspiração divina de Cristo na escolha dos apóstolos.

A escolha dos apóstolos por Cristo foi um ato divino e significativo, refletindo a sabedoria e o plano de Deus para espalhar Sua mensagem ao mundo. Neste artigo, exploramos como a inspiração divina de Cristo guiou Sua escolha, o significado dessa decisão e o impacto dos apóstolos na propagação do Evangelho.


A Inspiração Divina de Cristo na Escolha dos Apóstolos

A escolha dos apóstolos por Cristo foi um momento crucial na história do cristianismo. Jesus não escolheu líderes com base em habilidades ou status social, mas com base em Sua visão divina e no propósito de Deus para a propagação de Seu Reino. Os apóstolos foram escolhidos por Cristo para serem Seus discípulos mais próximos, aqueles que estariam com Ele em Sua missão na Terra e que seriam responsáveis por espalhar o Evangelho após Sua ascensão.

Em Lucas 6:12-13, lemos que Cristo passou a noite em oração antes de fazer Sua escolha. “Naqueles dias, Jesus foi à montanha orar e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou Seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos.” O fato de Jesus ter orado antes de tomar essa decisão mostra que a escolha dos apóstolos foi guiada por uma inspiração divina. Ele não agiu impulsivamente, mas buscou a direção de Seu Pai celestial, demonstrando que todo o Seu ministério estava em harmonia com a vontade de Deus.

Ao escolher os apóstolos, Cristo não seguiu os padrões do mundo. Ele escolheu homens simples, pescadores, cobradores de impostos e outros que não tinham status ou poder na sociedade. Esses homens, como Pedro, João, Tiago e Mateus, eram comuns, mas foram transformados pelo poder de Cristo para se tornarem líderes da Igreja primitiva. A escolha de Cristo demonstra que Deus muitas vezes escolhe os humildes e os insignificantes para realizar grandes feitos, desafiando as expectativas humanas de quem deve liderar e ser enviado em missão.

Além disso, Cristo escolheu os apóstolos para serem Seus representantes e testemunhas. Em Atos 1:8, Ele diz: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo; e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” Os apóstolos foram escolhidos para testemunhar sobre a vida, morte e ressurreição de Cristo, levando Sua mensagem ao mundo. Eles foram comissionados por Cristo para serem as primeiras testemunhas do Evangelho e a fundação da Igreja.

Cada apóstolo tinha uma função única no plano divino de Cristo. Embora fossem doze, cada um tinha uma personalidade, um chamado e uma missão específicos. A diversidade entre eles refletia a universalidade do Evangelho, que seria levado a todas as nações. A equipe de Cristo não foi composta por indivíduos perfeitos, mas por pessoas com falhas e limitações, o que demonstra que Deus pode usar qualquer pessoa, independentemente de suas fraquezas, para cumprir Seus propósitos.

Cristo também escolheu os apóstolos para treiná-los e prepará-los para a liderança. Durante Seu ministério, Ele os instruiu, corrigiu e os preparou para os desafios que enfrentariam depois de Sua partida. Eles caminharam com Cristo, ouviram Seus ensinamentos, testemunharam Seus milagres e tiveram experiências profundas com Ele. Essa formação prática foi essencial para que os apóstolos fossem capazes de levar adiante a missão de Cristo com fidelidade e poder. A inspiração divina de Cristo os capacitou a entender a mensagem do Reino e a viver de acordo com ela.

A escolha dos apóstolos também teve um propósito estratégico: Cristo queria estabelecer uma base sólida para a Igreja. Em Mateus 16:18, Ele diz a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Cristo sabia que a Igreja precisava de uma liderança forte e fiel para começar a espalhar a mensagem do Evangelho e para continuar Sua obra na Terra. Os apóstolos, como fundadores da Igreja, foram escolhidos para cumprir esse papel, sendo os pilares da fé cristã.

Após a ascensão de Cristo, os apóstolos foram enviados em missão, cheios do Espírito Santo, e desempenharam um papel vital na expansão do cristianismo. Eles pregavam com ousadia, curavam os doentes e realizavam milagres, e suas palavras e ações foram instrumentalmente usadas por Deus para fundar a Igreja e espalhar o Evangelho. A inspiração divina que guiou a escolha de Cristo os transformou de homens comuns em líderes espirituais extraordinários que impactaram o mundo de maneira profunda.

A escolha dos apóstolos também mostra o caráter inclusivo e transformador de Cristo. Mesmo Judas, que o traiu, foi escolhido por Cristo, o que demonstra que a graça divina pode alcançar até aqueles que falham. A história de Judas, apesar de trágica, nos ensina que todos, sem exceção, têm a oportunidade de responder ao chamado divino, e que Deus usa até as situações mais difíceis para cumprir Seus propósitos.

Em conclusão, a escolha dos apóstolos por Cristo foi um ato profundamente inspirado por Deus, que reflete a sabedoria divina e o plano perfeito para a propagação do Reino de Deus. Cristo escolheu homens simples, mas os capacitou com Sua presença, ensinamentos e poder. Esses homens foram transformados por Sua inspiração divina e se tornaram os fundadores da Igreja, levando adiante a missão de Cristo para todo o mundo. Sua escolha nos ensina que Deus pode usar qualquer pessoa disposta a seguir Sua vontade para cumprir Seus planos divinos.